algo que se acumula com o passar do tempo e que não se vê. algo próximo ao desprezível, mas que faz toda diferença. espécie de sopro, fôlego, brisa leve que quase não se sente. é mais ou menos assim que entendo a poesia. um sentido no sentir a vida. o segredo contado pelo velho Domingos, Vô Mingo, numa praça do Grajaú, pouco antes de morrer. a transmissão de poeta a poeta, da boca ao ouvido, do verso ao olho. é o susto, estranhamento ou encantamento súbito. a experiência do sutil, do subjetivo do humano, transmitido em palavra, isso é poesia.
Um comentário:
Isso é o que distingue os poetas...a palavra não é o que se escreve, mas o que se sente!
Valeu a leitura em JF!
A conexão vai além "esquina do Rio"!
Grande abraço!
Luiz Fernando Priamo
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